Como fã e colecionador de alguns títulos de Mangá, acabei lendo "Black Lagoon", de Rei Hiroe. A história apresenta-nos um simpático grupo de contrabandistas no Sudeste Asiático, composto por Dutch, um ex-Marine negro de quase dois metros, Revy, uma esquentada garota sino-americana, exímia atiradora e apelidada "Two-Hands", por conseguir atirar com as duas mãos ao mesmo tempo, Benny, um gênio da informática salvo por Revy de ir dormir com os peixes e por fim, Rock, um ex-executivo de uma empresa do Japão, traído pelos seus patrões e que juntou-se ao grupo. Em Roanapur, um perigosíssimo porto da Tailândia, eles vivem várias aventuras, transportando todo tipo de encomendas e, como eles mesmos dizem, burlando a lei para sobreviverem.

Eles convivem e trabalham com a Tríade, a Máfia Russa e toda espécie de bandidos, naquela Tortuga contemporânea, desde mercenários, ex-guerrilheiras das FARC, um casal de crianças gêmeas romenos que sao dois assassinos psicopatas, a Yakuza, etc. Tudo, é lógico, recheado de generosas doses de sangue, pólvora, palavrões e humor negro, com a personalidade marcante das mais perigosas mulheres do planeta.
A versão em Anime está disponível (e é claro que já a possuo) e a abertura é de despertar o pirata ou mercenário que existe dentro de nós, com a agitada canção "Red Fraction", da cantora japonesa Mell. Porém, como nem tudo pode ser perfeito, o autor acaba cometendo alguns equívocos, um deles bastante grave, já que envolve um produto brasileiro, a pistola semi-automática Imbel.
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